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Agência de Marketing e Tecnologia para HubSpot

5 Formas como a IoT continua a impactar o Marketing Digital

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Cerca de 51% dos melhores marketeers do mundo prevê que a Internet das Coisas vai revolucionar o Marketing em 2020 (Marketo). Perceba em que medidas e como poderá tirar proveito.

A Internet das Coisas (IoT) é a introdução de objetos na web que, habitualmente, não estariam. Para nós, já é normal ter Wi-Fi no telemóvel e no computador, mas e se o nosso frigorífico também estiver ligado à internet? A nossa casa, o nosso carro, o nosso aspirador? E se os objetos mais mundanos, como uma caneta, ou uma lata de sumo estiverem ligados à Internet? O que é que irá trazer de novo ao Marketing Digital?

"No passado, conveniência significava ir à mercearia mais próxima. Hoje, significa ter as compras à porta de casa." (Neil Patel). O desenvolvimento crescente da tecnologia está a habituar o ser humano a um grau de conforto, conveniência e expetativas cada vez mais elevado. O consumidor está mais exigente e a Internet das Coisas traz uma nova ferramenta ao Marketing Digital que permite não só acompanhar estas exigências, mas também antecipá-las e surpreender o consumidor comum.

 

1. Recolha e Análise de dados

Com a IoT, o Big Data está cada vez mais "big". Informações que antes seriam impossíveis de recolher, como o tempo de vida do produto, a sua localização após a venda, a forma e frequência de uso do produto passam a ser monitorizaveis. Compreender intenções, comportamentos, necessidades, desejos e padrões torna-se menos especulativo (HubSpot) e a recolha de dados deixa de ser baseada em inquéritos ou entrevistas (possivelmente enviesados) para uma observação em primeira mão de comportamentos de consumo.

Ao introduzir no mercado produtos equipados para a IoT, a segmentação deixa de ser baseada em buyer personas, grupos de interesse ou pegadas online. As messages passam a ser personalizadas e direcionadas diretamente para o Pedro, e não para uma audiência segmentada. O Marketing Científico vai ser cada vez mais científico.

 

2. Informação relevante em tempo real

No Inbound, a relevância das mensagens é extremamente importante, não só no seu conteúdo, mas também no momento em que são entregues, em que canal e espaço. A IoT permite recolher e armazenar informação em tempo real sobre o estado do produto, há quanto tempo foi adquirido, a frequência da sua utilização, entre outros dados que permitem identificar de forma mais certeira os momentos e mensagens mais relevantes para cada indivíduo.

 

3. Funções dos Departamentos de Marketing

Segundo o HubSpot, com a consolidação da IoT, o papel dos marketeers vai evoluir para uma componente mais informática. Saber trabalhar com software (não só utilizar mas também desenvolver) vai ser crucial, bem como efetuar integrações entre plataformas e ter formação em cyber segurança.

Por outro lado, será também necessária uma criatividade cada vez mais fora da caixa para tirar proveito de toda esta tecnologia. Como é que a IoT pode ajudar a desenvolver campanhas marcantes e que se destaquem? Aplicações que interliguem os produtos proporcionando uma experiência de consumo diferente? Novas formas de entregar os produtos e as mensagens?

 

4. SEO

A forma de IoT que ganhou mais destaque neste ano de 2018 foram as Smart Houses. O crescimento das Siris, Alexas e Google Homes está a dar visibilidade ao Voice Search, o que vai revolucionar por completo o SEO, não só porque as pessoas pesquisam de forma diferente, mas também porque estes motores de busca, para serem capazes de estabelecer uma conversa, começam a ganhar uma compreensão maior de frases, contextos e sinónimos, em detrimento de uma mera análise de densidade de keywords.

 

5. Ética

"Com grandes dados, vem uma grande responsabilidade" (HubSpot). O Regulamento Geral da Proteção de Dados deu os primeiros passos na legislação do Big Data, mas não será suficiente para regular o novo contexto do Marketing Digital. As empresas precisam de tomar medidas, estabelecer diretrizes internas e códigos deontológicos para que se possam proteger a si e aos seus clientes. Definir limites entre a curiosidade e a privacidade. Até onde podemos ir em nome do ROI? Onde é que começa a segurança dos meus clientes? Até alguém o ditar, a bola está do nosso lado.

 

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