A Google atualiza o seu algoritmo centenas de vezes por ano. E apesar de a maioria destas alterações serem pouco significativas, algumas delas têm relevância e devem ser tidas em consideração numa estratégia sólida de SEO.
Como já vimos neste artigo sobre tendências de marketing para 2021, algumas delas estão intimamente ligadas à forma como as pessoas pesquisam informação e a atualizações nos motores de busca.
Por essa razão, vamos agora focar-nos nas tendências de SEO, isto é, nas estratégias e táticas que serão decisivas para dominar a atração orgânica neste ano de 2021.
Esta não é necessariamente uma tendência nova, mas antes algo que é preciso considerar ano após ano. Isto porque o comportamento dos consumidores e as suas intenções de pesquisa estão constantemente a mudar. Ainda para mais depois de 2020, ano no qual se alteraram drasticamente.
O objetivo de qualquer motor de busca é, em última instância, entregar o conteúdo mais relevante que corresponda à pesquisa dos utilizadores. E, neste sentido, o Google tem desenvolvido o seu algoritmo com o objetivo de otimizar a compreensão dos termos de pesquisa usados (para perceber a intenção que está por trás dessa pesquisa).
Neste contexto, é importante produzir conteúdos e otimizar o seu website de forma a que este vá ao encontro de uma intenção de pesquisa específica. Isto implica ter um conhecimento mais sólido que quais são as queries utilizadas (questões colocadas, long tails e expressões, etc).
Inovações tecnológicas como a Siri, a Alexa ou mesmo o assistente da Google vieram estimular o avanço das pesquisas por voz nos últimos anos. A pesquisa por voz assenta no princípio da conveniência, na medida em que é muito mais fácil falarmos para o telemóvel do que escrevermos aquilo que pretendemos procurar.
Assim, se ainda não o faz, é fundamental que comece a otimizar os seus conteúdos para as pesquisas por voz. E o que é que isso significa? Significa ter em conta expressões e palavras que as pessoas podem utilizar nas suas pesquisas por voz e que provavelmente não usariam numa pesquisa escrita (quando escrevemos temos a tendência de abreviar).
Por exemplo, se estivermos à procura de informação sobre tendências de SEO para o ano de 2021, se escrevermos na barra de pesquisa do Google o mais provável é inserirmos algo como “tendências SEO 2021”. Ao invés, se pesquisarmos com recurso à voz, é provável que digamos “quais são as principais tendências de SEO para 2021”.
Em termos práticos, isto pode requerer uma otimização dos seus conteúdos recorrendo ao uso de expressões compostas com palavras como “o quê”, “como”, “quando”, etc.
E, já agora, uma vez que as pesquisas por voz são tipicamente realizadas em smartphones (mas não apenas por esta razão), é crítico que o seu website esteja otimizado para dispositivos móveis.
Nos últimos anos, a Google tem feito alterações no próprio layout da página de resultados de forma a conseguir entregar uma melhor (e mais eficaz) experiência de utilização. Uma dessas mudanças diz respeito às pesquisas zero-click.
As pesquisas zero-click são resultados que aparecem logo no topo da página de resultados do Google e que respondem de tal maneira à pesquisa que o utilizador fez que este nem precisa de clicar no resultado e entrar na respetiva página (o conteúdo abre diretamente no Google).
O Google identifica um determinado excerto de um conteúdo de uma página/site que considera ser o mais relevante para responder à pesquisa colocada e exibe-o diretamente na página de resultados.
Neste sentido, deve otimizar os seus conteúdos com o propósito de responder categoricamente a questões específicas e expectáveis da sua buyer persona. Assim, quando alguém realizar essa pesquisa, o seu site pode ser exibido nos resultados zero-click do Google.
O vídeo é uma ferramenta que nenhum profissional de marketing pode ignorar. O número de utilizadores do YouTube (mais de 1 bilião) e de outras plataformas de consumo de vídeo prova isso mesmo, que o vídeo se tem tornado um dos formatos de conteúdos mais relevantes, senão mesmo o mais relevante.
Mas, mais do que criar vídeos e difundi-los nos seus diferentes canais digitais (redes sociais, website, blog, etc), é necessário otimizá-los para os motores de busca. Note que os nomes dos vídeos e a descrição do canal devem fornecer aos utilizadores uma visão global sobre o seu conteúdo.
Além disso, as palavras-chave são muito importantes. Procure que os seus vídeos vão ao encontro daquilo que as pessoas procuram (no Google ou no YouTube) e incorpore essas mesmas keywords para que eles sejam encontrados.
Não é nenhuma novidade que o Google trabalha no sentido de exibir resultados com conteúdos de maior qualidade, em detrimento daqueles que não considera tão relevantes.
É certo que o conceito de “qualidade” tem evoluído ao longo do tempo: se antes se baseava mais na quantidade de backlinks de um site ou na qualidade dos sites externos com links a direcionar para esse mesmo site, hoje o Google deixa claro o que é que determina a qualidade de um website.
Essa qualidade assenta no princípio E-A-T: expertise (conhecimento, especialização), authoritativeness (autoridade) e trustworthiness (confiabilidade). Estes três critérios ajudam a definir se uma página tem ou não conteúdo útil e valioso.
Então, como é que pode otimizar os seus conteúdos para que obedeçam a este princípio? Existem alguns elementos que deve procurar seguir neste processo:
Quando o assunto é SEO (ou, na verdade, qualquer estratégia de marketing digital), é crítico estar a parte de todas as tendências e inovações, pois elas são constantes.
A adaptação a estas tendências é absolutamente fundamental para melhorar o posicionamento do seu site no Google e a sua estratégia de atração orgânica de um ponto de vista mais global. Paralelamente, existem boas-práticas que devem permanecer inalteráveis e que dizem respeito ao link building, ao SEO on-page e, em última instância, à produção de conteúdo útil, relevante e original.
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Conteúdo publicado originalmente em janeiro de 2021.