O melhor indicativo de ter ou não uma landing page bem conseguida, é a taxa de conversão. Se soubermos como criar uma boa landing page e o que fazer para que os visitantes se convertam, os números vão estar do nosso lado, com possibilidades de aumentarmos exponencialmente as conversões.
O objetivo de uma landing page é converter os visitantes, e para isso é necessário o conteúdo certo. Ou seja, quando os visitantes pesquisam sobre determinada necessidade, produto ou serviço e clicam num resultado de pesquisa no Google, por exemplo, ou num anúncio, pretendem encontrar uma solução para um problema. Uma resposta. Assim, a landing page deve ser a porta para o conteúdo certo e relevante para aquilo que o visitante procura.
Pesquisar e analisar. Precisamos de estudar e conhecer bem a nossa audiência, para saber quais são os seus pain points (necessidades ou desafios), sejam emocionais ou racionais. Os pain points correspondem a motivações a que a audiência é mais sensível para a compra de um produto ou serviço.
Por exemplo, se a audiência procura uma alternativa mais em conta a um serviço de eletricidade, vamos focar-nos em destacar as vantagens do nosso preço, com uma campanha de adesão com preços mais acessíveis. Se por outro lado, a audiência procura um creme para a pele, vamos talvez enfatizar a comunicação, por exemplo, em como o creme ajuda a uma aparência mais jovem.
O conteúdo da landing page deve ser claro e específico, assertivo, para conduzir a uma única ação. Se enchermos uma landing page de conteúdos, com vários textos e imagens, mais vídeos, e fotografias, sobre mil e um assuntos, vamos dispersar a atenção da audiência. Nós não queremos distrair a audiência. Pelo contrário. Queremos que se foque numa ação específica: preencher um formulário para se converter.
Assim, é necessário que tudo nesta página encaminhe o visitante para esse único objetivo: apenas 1 oferta, apenas 1 tema, apenas 1 formulário, apenas 1 call to action. Essa é a função da landing page.
Devemos focar a mensagem e comunicação da landing page não em funcionalidades, mas em benefícios concretos. As funcionalidades descrevem capacidades (da oferta, do produto ou do serviço). Os benefícios destacam o que a audiência ganha com isso. Por exemplo, se estiver a vender uma mota posso optar por descrever a capacidade de esta fazer 3 litros aos 100, que tem um bom consumo de combustível. Mas, qual é o benefício? Poupar dinheiro.
O copy é decisivo numa landing page. Decide menos ou mais conversões. Não é somente uma questão de saber escrever bem. É uma questão de voz e tom de voz, saber o que dizer e como dizer. Saber a mensagem a comunicar, as palavras a utilizar, que mais influenciam a audiência, e que vão gerar conversão.
Pesquisar, por exemplo, nas redes sociais os comentários, expressões, dúvidas e argumentos dos utilizadores, ajuda a definir um léxico de palavras a serem utilizadas, bem como um tom de voz, que ajudam o visitante a identificar-se com a comunicação.
Ganhar a atenção do visitante com um bom headline (título). Porque esta é a primeira leitura. Deve corresponder de imediato ao que o visitante procura, para despertar a atenção e interesse. Aqui o copy deve ser diferenciador, específico, claro e sucinto. Os sub-headlines devem esclarecer e convencer a audiência.
Deve utilizar textos curtos e sempre que possível bullet points, para facilitar a leitura. Deve resumir os benefícios da oferta de forma clara e simples, para que o visitante não tenha trabalho ou demore muito tempo a entender a mensagem.
Um estudo do MarketingSherpa afirma que, ao analisar quais os elementos de uma landing page com mais impacto na performance de um website em geral, o layout surge em destaque.
O design e layout da landing page são decisivos, tal como o copy, para a conversão. O conteúdo deve ser apresentado de forma objetiva, simples e organizada, que facilita a compreensão da mensagem que é comunicada ao visitante, e evita a dispersão da atenção.
Desde as cores a utilizar, à formatação do headline e o sub-headline, a como organizar o corpo do texto e os vários benefícios do produto ou serviço, são conhecimentos essenciais que permitem uma leitura fácil e intuitiva do conteúdo.
Demasiados grafismos devem ser evitados. Podem tornar mais difícil o carregamento da página, o que influencia a satisfação do visitante.
Evitar no Call-to-Action, expressões como “submeter” ou “subscrever”. Ao invés disso, convidar o visitante a receber alguma coisa desejável (newsletter, e-book, etc). Como exemplo, para um e-book sobre poupanças, “Quero saber como poupar mais dinheiro”.
A nível de design, deve ser realçado, por exemplo, com contraste de cores. Por exemplo, é uma boa prática destacar o call-to-action com uma cor que faça contraste.
Os formulários são essenciais às landing pages. Sem eles, não existe qualquer ação para o visitante fazer nessa página.
Mas, num formulário, qual a quantidade certa de informação a pedir?
Não existe uma resposta absoluta no que respeita a quantos campos deve incluir no formulário. No entanto, é uma questão de equilíbrio. Peça apenas a informação que precisa mesmo de receber, mas considere o “valor” da oferta pela qual está a pedir essa informação. Se está a oferecer algo com um elevado valor, então poderá pedir mais dados do que se estiver a oferecer algo de menos valor para o utilizador.
No entanto, não se esqueça que, quanto mais pequeno for um formulário, maior é a sua taxa de conversão. Um formulário grande significa mais trabalho para o visitante, cria fricção e gera menos conversões.
Aposte no progressive profiling.
A prova social - Já compraram e recomendam
Os testemunhos são uma forma de promover credibilidade e confiança no produto ou serviço que pretendemos promover. Incluir uma citação e recomendação de uma ou mais pessoas, estabelece uma prova social. Se mais pessoas compraram e recomendam, é porque o produto ou serviço é bom. O que diminui o risco de compra por parte do visitante e aumenta o potencial de converter mais leads.
Saiba mais sobre como criar landing pages de sucesso, neste webinar: