Se nos seus primeiros anos de vida a Google fez apenas uma mão cheia de updates, hoje o algoritmo é atualizado todos os anos. Alguns updates acabam por passar despercebidos, mas outros significam alterações dramáticas para todos os que trabalham em SEO.
O último update foi a 27 de setembro (2018) e está a ser decisivo na promoção da relevância, em detrimento do spam, através de um aperfeiçoamento do algoritmo para compreender search e author intent. Compreender as intenções de ambos autor e utilizador, vai bem para além de keywords e sinónimos, aliás, esta necessidade surge não só devido ao keyword stuffing mas também porque por vezes o próprio utilizador não sabe o que está a procurar.
Durante anos, as técnicas de SEO limitaram-se à escolha estratégica de keywords para texto e títulos (h1 e h2), e, mais recentemente, à incorporação de inbound links para aumentar a autoridade da página. Nos últimos updates, porém, a Google deu um empurrão ao seu algoritmo com o Neural Matching Algorithm (NMA).
O NMA usa Inteligência Artificial para gerar e diversificar resultados de pesquisa para os utilizadores, e traz consigo uma das maiores tendências dos últimos meses, o UX (user experience). Ao valorizar a experiência do utilizador, o NMA vai continuamente aperfeiçoando os resultados de pesquisa para determinadas buscas, estando por isso em contínua otimização.
Quer isto dizer que, se nos últimos tempos andámos a aprender a escrever para a máquina, hoje temos que reaprender a escrever para o utilizador. O NMA vai recolher dados como tempo passado na página, taxa de saída da página (exit rates) , taxa de cliques na página (CTR), entre outros indicadores que demonstram a satisfação do utilizador, e adicioná-los ao ranking da página. Assim, de que vale o antigo keyword stuffing se depois o conteúdo não corresponde ao search intent? Os utilizadores, ao aperceberem-se de que não é este o conteúdo que procuram, vão acabar por abandonar a página, aumentando assim a sua exit rate. Por outro lado, um conteúdo útil, que obrigue o utilizador a ler e a ficar mais tempo na página, vai dar-lhe mais pontos no ranking porque vai considerar a sua página relevante.
O design também tem um papel crucial para a UX. Páginas pouco responsivas e difíceis de navegar, demasiados pop-ups e publicidade, ou mesmo um aspeto pouco apelativo, podem levar o utilizador a deixar a página, aumentando a taxa de saída e diminuindo a probabilidade do clique. Páginas mais adequadas à metodologia inbound marketing, simples de usar, com menus de navegação e informação clara não só melhoram a UX, como também aumentam a probabilidade de a página ser partilhada, aumentando a sua autoridade.
Não há dúvidas de que o mundo está mais Inbound! Esteja atento a estas tendências e seja mais humano na relação com os seus (potenciais) clientes.
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